O ano em que se assinalou o primeiro Dia da Terra, em 1970, foi quando deixei de comer carne. Não o fiz para salvar a Terra, mas sim porque percebi que não há justificação ética para tratar os animais como máquinas para converter a ração em carne, leite e ovos. É moralmente errado ignorar ou menosprezar os interesses de seres sencientes por não serem membros da nossa espécie. […] Boicotar este abuso monstruoso de milhares de milhões de animais, todos os anos, é uma forte razão para não comer carne, mas a enorme contribuição da carne e dos lacticínios para as alterações climáticas constitui agora, para mim, uma parte igualmente urgente da mudança para uma dieta à base de plantas.
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