Peter Singer nos 100 da Filantropia TIME [Breves do AE]

A revista TIME destaca as 100 pessoas mais influentes no futuro da doação. […]
Entre os nomes desta lista está Peter Singer, cuja contribuição, no âmbito da filosofia, se destaca por algo inédito: através da sua argumentação clara e da defesa incansável de princípios éticos, revolucionou o mundo da filantropia moderna — não uma, mas duas vezes.

Raciocinar com Coragem com Peter Singer

Raciocinar com Coragem é o novo projecto de Peter Singer. Onde este pretende usar mais de 50 anos de reflexão em assuntos como os direitos dos animais, a pobreza  global e a bioética. Estamos extremamente gratos por termos obtido a autorização por parte do próprio Peter Singer para traduzirmos o que aí for publicado. Sentimo-nos também honrados por podermos dar este pequeno contributo na divulgação do trabalho de um dos mais proeminentes eticistas mundiais, que inclui, entre muitas outras realizações, a influência na fundação e desenvolvimento do movimento do altruísmo eficaz.   

Resumo da Investigação: A Intensidade da Valência  Experienciada pelas Várias Espécies

Existem diferenças nas gamas de intensidade características da valência experienciada pelas várias espécies? Esta pergunta é importante porque a sua resposta poderia afectar a forma como desejamos gastar os nossos escassos recursos a ajudar diferentes tipos de animais, incluindo os humanos. Por exemplo, se as dores e prazeres da truta e do salmão são apenas pálidos reflexos das dores e prazeres das vacas e dos porcos, então em muitos casos podemos ser capazes de fazer um bem maior ao ajudar os mamíferos em vez dos peixes.

Reduzir riscos biológicos catastróficos globais 

As pragas ao longo da história indiciam o potencial que a biologia possui para causar uma catástrofe global. Este potencial aumenta a par e passo com a marcha do progresso biotecnológico. Os Riscos Biológicos Catastróficos Globais (RBCG) podem constituir uma parte significativa da totalidade dos riscos catastróficos globais e, se assim for, uma ameaça credível para a humanidade.

Eis porque alguns laboratórios trabalham para tornar vírus mais mortíferos – e porque é que deveriam parar

Para que fique claro, o novo coronavírus, SARS-CoV-2, não é, definitivamente, um agente patogénico criado por engenharia biológica. Não foi libertado propositadamente e é provável que tenha sido o resultado de uma transmissão acidental através do contacto humano com animais selvagens, como é o caso em quase todos os surtos de doenças na história.
Mas os relatórios emergentes sobre o laboratório em Wuhan estão pela primeira vez a chamar a atenção de muitas pessoas para o facto das investigações de ganho de função acontecerem…