O que diz Toby Ord sobre a nova era da IA? [Breves do AE]

O progresso da IA está a abrandar? Apesar de se estar a chegar ao fim da era da IA mais inteligente, que consistia apenas em aumentar o seu tamanho, a resposta é, sem dúvida, não! Os modelos de IA continuam a tornar-se muito mais potentes, embora através de métodos bastante distintos. Perante estas mudanças técnicas fundamentais, não será necessário reavaliar profundamente o que nos reservam os próximos anos?

Este é o tópico central da entrevista de Toby Ord, filósofo de Oxford e fundador da organização filantrópica Giving What We Can, ao podcast das 80.000 Hours.

Atingimos 10 000 🔶Compromissos de 10%!

O que começou com dois filósofos numa sala cresceu e transformou-se num movimento global incrível […].  

São agora 10 000 pessoas que se comprometeram publicamente a doar 10% do seu rendimento vitalício a instituições de caridade de grande impacto. Isso representa mais de mil milhões de dólares em rendimentos vitalícios para resolver alguns dos problemas mais urgentes do mundo!

Por que o sofrimento dos animais selvagens é ignorado: entendendo nossos vieses

Literalmente quintilhões [PT. trilhões] de animais estão sofrendo e morrendo agora mesmo na natureza, por conta de doenças, fome, sede, frio ou calor excessivos e vários outros fatores. Mesmo assim, a maioria das pessoas — incluindo aquelas que dizem se importar profundamente com animais — não dá importância a esse problema. Por quê?

Neste texto exploraremos os vieses que nos fazem ignorar uma das maiores fontes de sofrimento e mortes no mundo. Entendê-los pode nos ajudar a pensar com mais clareza sobre nossas responsabilidades morais.

Relatório anual de 2024 (The Life You Can Save)

“Em pouco mais de uma década, [a The Life You Can Save] angariou mais de 100 milhões de dólares para instituições de caridade de grande impacto. […] O ano de 2025 começou com sobressaltos. Os cortes na ajuda externa abalaram o sector do desenvolvimento internacional, pondo em risco inúmeras vidas. […] Nesta nova era, as pessoas que vivem nos países mais ricos do mundo têm, simultaneamente, o poder e a responsabilidade de ajudar aqueles que não nasceram com essas oportunidades.”