É surpreendentemente fácil salvar a vida de uma criança.

Em 2011, em Foshan, uma cidade no sul da China, uma menina de 2 anos chamada Wang Yue afastou-se da sua mãe, que estava ocupada a trabalhar, e foi atropelada por uma carrinha [Br. van] que não parou. Enquanto a menina estava caída na rua, a sangrar, 18 pessoas passaram por ela, mas nenhuma parou para a ajudar. […] Pode estar a pensar: “Como é que todas aquelas pessoas a ignoraram?” E também pode dizer a si mesmo: “Eu teria parado para ajudar”. Talvez o tivesse feito. Mas esta tragédia revela que, apesar de muitos de nós termos os meios para ajudar aqueles que se encontram em situações menos afortunadas do que nós, muitos de nós optamos por não o fazer.

Nutrição Intelectual

O Dia Mundial da Alimentação foi na semana passada. A ideia de mandar os meus filhos para a escola sem comer algo de bom e saudável logo pela manhã me deixa algo assustada. Como se concentrariam? Como aprenderiam? Conseguiriam aguentar até à hora do recreio sem perder as forças?

No entanto, todos os dias, literalmente, milhões de crianças em todo o mundo aparecem na escola com o estômago vazio. Ou não aparecem de todo.

Nota sobre a má conduta na Oxfam

Esta semana, a Oxfam GB (Grã-Bretanha) foi acusada de encobrir a má conduta por parte de alguns dos seus funcionários, há alguns anos no Chade e no Haiti. As alegações referem-se à má conduta sexual por parte de alguns funcionários (nomeadamente o uso de prostitutas, algumas das quais poderiam ser menores de idade), à alegada falha da Oxfam GB em atender aos avisos/reclamações de outros funcionários sobre problemas no terreno e à alegada falha em relatar adequadamente tais reclamações ao regulador. O regulador, a Comissão de Caridade para a Inglaterra e o País de Gales, iniciou esta semana uma investigação oficial sobre a Oxfam.

Porque ainda faço donativos à Oxfam

Quando estou a considerar se devo comprar algo que quero, mas que realmente não preciso, às vezes tenho uma conversa imaginária. Com uma pessoa imaginária. Vamos chamar-lhe Daliya. Ela vive no distrito de Balaka no Malawi, no sudeste da África. Parte do dinheiro que dei à Against Malaria Foundation (AMF) ajudou a financiar as 235.000…