COVID-19: priorizar intervenções e doações individuais

Desde Junho, o Brasil é um potencial desastre humanitário, como resultado da pressão exercida pela COVID sobre os seus sistemas de saúde, especialmente nas regiões norte do país. O país mais populoso da América Latina não está apenas a sofrer um dos piores surtos do mundo, como este também se passa onde as instalações e infra-estruturas hospitalares são consideravelmente mais fracas do que as disponíveis nos Estados Unidos e na Europa. […] Aumentar a disponibilidade de EPIs para os profissionais de saúde, onde a oferta é escassa, é sem dúvida uma das coisas mais custo-eficazes que qualquer doador pode apoiar neste momento

A quarentena mudou-nos — e nem tudo é mau

Eis 8 hábitos novos que as pessoas querem manter depois de acabar o confinamento.

As cidades estão a reabrir. As medidas de encerramento estão a ser levantadas. E algumas pessoas estão a começar a sentir que é possível vislumbrar um retorno, ainda que lento e parcial, à “normalidade”.

Estamos a questionar os princípios básicos da “normalidade” que todos acabámos por aceitar sem pensar — e estamos a perceber que não queremos voltar atrás, não para aquilo que era.

Ética de pandemias: a favor de investigações arriscadas

Há muita coisa que não sabemos sobre a COVID-19. Quanto mais tempo demorarmos a descobri-lo, mais vidas se irão perder. Neste artigo, iremos defender um princípio de paridade de risco: se é permissível expor alguns membros da sociedade (por exemplo, trabalhadores da saúde ou os que são economicamente vulneráveis) a um certo nível de risco ex ante, a fim de minimizar os danos gerais do vírus, então é permissível expor voluntários totalmente informados a um nível de risco comparável no contexto de investigações promissoras sobre o vírus.